Progressos na Educação também resultam do empenho dos alunos, professores e sociedade

PS Açores - 15 de março, 2017
Na discussão sobre o Orçamento e Plano de Investimento para o setor da educação, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista deixou bem claro que são evidentes os bons resultados já alcançados: “Melhoramos as notas internas nos diferentes ciclos; Abandonamos o último lugar da tabela do teste PISA; Abandonamos o último lugar da tabela nas provas nacionais do 3º ciclo; Obtivemos bons resultados no teste TIMSS; Conquistamos excelentes resultados no teste TIMSS Advanced”, exemplificou Sónia Nicolau. A deputada socialista desafiou os partidos da oposição a contribuir: “Os partidos da oposição não podem ser mais um muro, que negam em validar os progressos obtidos”, defendendo que “todos são capazes de aprender!” e que “quem diz o contrário, disfarçadamente, está a contribuir para um retrocesso civilizacional”. Em relação aos desafios para o futuro, Sónia Nicolau, sublinha a importância de responder os compromissos assumidos: “Nas construções escolares, neste Plano e Orçamento para 2017, iniciamos o cumprimento de mais de 85% da nossa palavra com o Povo Açoriano. São 35,8 M€ para a construção e reparação. 4% a mais, ou seja, 1.5 €, do que no Plano de 2013”. O investimento no PROSucesso foi outra das apostas referidas por Sónia Nicolau: “Na firme certeza de que as principais mudanças estão no professor e no aluno, na sociedade, e eles são o PROSucesso, assumimos um investimento nos Projetos Pedagógicos que comparativamente a 2013, onde registava o valor de 63.480€. Em 2017 é de 2.6€. Um aumento de 4.116%”. Já no plano cultural, a deputada Susana Goulart da Costa, destacou os investimentos previstos nas “Instituições tradicionais de Memória”, como por exemplo nas Bibliotecas e Arquivos e nos Museus: “a dotação de todas as ilhas com estruturas museológicas de qualidade, nomeadamente com o investimento museal nas ilhas de Santa Maria, São Jorge e Corvo. Desta forma, fecha-se o círculo que garante a identidade específica de cada ilha e de cada comunidade, não num sentido de sobreposição, mas de complementaridade cultural”. Todavia, acrescentou a deputada socialista, “entende este Governo, e bem, que a diversidade qualitativa do nosso Património Cultural não se esgota nestas duas instituições tradicionais de memória”. E como exemplo, referiu a continuidade de “uma política de promoção e de salvaguarda do património cultural, que se manifesta na sua relação com o nosso território e com a nossa comunidade”, através da “revisão do inventário do Património Edificado” e do “investimento que se está a fazer, investimento este financeiro, técnico e promocional sobre o património insular subaquático”.